sábado, 19 de abril de 2008

20 de Abril

Constrói-me a vida; fragmenta-a em afectos, valores afectivos que pessoas, objectos, momentos possuem.
Desmonta-me, quebra-me e funde-me o ser em razões emocionais primárias - sentimentos.
Abafa-me a sociedade.
Quero ser por isso o querer, não existindo o ser observado como fruto de terceiros... Ou mero fumo de vista.
Que sociedade?

Beija-me o ser em flor,
Ama-me a perfeição,
Quer-me nem que a mal seja,
Gira-me como o sol,
Rosa-me e tulipa-me.
Pura essência.
Doce fragrância.
Natureza.
Que sociedade?

(escrito "na" reunião)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

17 de Abril

Onde está a poesia em estar fechado
com saídas abertas
permanecer imóvel
com correntes libertas
optar pelo silêncio
se lábios rasgados
tremer o corpo
se sol ardente ?


Impossível? Imperceptível?

É o amor, meu caro!


(escrito "na" reunião)