quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
12 de Dezembro
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
10 de Dezembro
Há três grandes tipos de pessoas: as más, as que não acrescentam nada ao mundo, e as boas. As más não merecem nada do que têm. As que não acrescentam nada ao mundo, contentam-se com o que têm e não procuram por mais. As boas merecem tudo aquilo que não conseguem ter.
Eu sou uma óptima pessoa.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
30 de Julho
Quando é que sabemos que estamos felizes? Ou será que SOMOS felizes, deixando a felicidade de ser um estado? Porquê que uma pessoa que está perdidamente apaixonada parece mais feliz que uma que se encontra na fase da estabilidade? É essa paixão que nos faz realmente feliz ? Porque no inicio de uma relação não há certezas, o compromisso ainda não é sólido, e as pessoas só ali estão porque realmente querem, porque "o amar" e "o sentir-se amado" é uma das melhores sensações do mundo E FAZ-NOS FELIZES. Depois, há um pedido oficial, trocam-se uns beijos, chupões, linguados e apalpões, vai-se ao cinema, ao teatro, passeia-se à beira mar, visita-se uma exposição de arte, seguida de um jantar à luz das velas e terminando a noite debaixo dos lençóis de seda já aquecidos. E agora? Sim! Depois de se fazer tudo o que nesta bendita sociedade é considerado de "date", o que se faz? Para mal dos meus pecados, recomeça-se o ciclo. Mais beijos, mais lambidelas com nome de peixe, cada vez mais apalpões por já "serem um do outro", mais um filme rasco no cinema, mais uma ópera ou um bailado, mais conchas recolhidas à beira mar, mais uns quadros de Picasso (ou réplicas), mais um jantar desta vez sem velas e sem sobremesa, porque "a sobremesa sou eu, boneca!". Eu sei que o meu blog não tem muitas visitas, mas estou a confiar em algum dos próximos visitantes para me explicar o porquê de ser tudo tão mágico ao início e depois...
Já sei! "Ah e tal porque quando há amor verdadeiro as relações não morrem". ENTÃO, o que é isso de amor verdadeiro? Lembro-me bastante bem da história de uma rapariga que amou um rapaz que a amou. Foram bastante felizes durante uns tempos. Fizeram tudo o que vos falei no parágrafo anterior (beijos, cinema, praia, teatro, jantar, amor) e repetiram isso imensas vezes, mas parecia sempre a primeira vez. Um dia, o rapaz decide que estava saturado da estabilidade da relação e que tinha mais mundos para conhecer, que é como quem diz "mais gajas para comer". A rapariga como o amava, humilhava-se todos os dias, rastejando aos seus pés, chorando baba e ranho agarrada à almofada e à melhor amiga, até que se mentalizou que somos nós que nos definimos. Não é mais ninguém. Os tempos passaram e agora a rapariga encontrou o seu complemento. Nada de juras de amor, nada de paixões assolapadas; muito respeito, confiança e partilha. A questão é: em qual das relações é que existe O AMOR VERDADEIRO? Naquela em que se vive loucamente apaixonada durante um tempo mas viola-se os fundamentos básicos, como o respeito, ou naquela que nunca teve clímaxes amorosos mas que cuja base é sólida?
Vocês provavelmente dirão que cada caso é um caso.
A rapariga diz que a paixão traz uma felicidade passageira que quando passa, magoa, porque ilude.
Eu cá digo que é tudo uma questão de equilíbrio.
PS: Descobri o porquê de tanta angustia. A minha alma está a despersonalizar-se. Tenho um heterónimo.
sábado, 19 de abril de 2008
20 de Abril
Desmonta-me, quebra-me e funde-me o ser em razões emocionais primárias - sentimentos.
Abafa-me a sociedade.
Quero ser por isso o querer, não existindo o ser observado como fruto de terceiros... Ou mero fumo de vista.
Que sociedade?
Beija-me o ser em flor,
Ama-me a perfeição,
Quer-me nem que a mal seja,
Gira-me como o sol,
Rosa-me e tulipa-me.
Pura essência.
Doce fragrância.
Natureza.
Que sociedade?
(escrito "na" reunião)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
17 de Abril
com saídas abertas
permanecer imóvel
com correntes libertas
optar pelo silêncio
se lábios rasgados
tremer o corpo
se sol ardente ?
Impossível? Imperceptível?
É o amor, meu caro!
(escrito "na" reunião)
quarta-feira, 19 de março de 2008
Acordar do mundo de sonhos capazes do real.
Levantar do leito quente capaz do frio.
Caminhar no chão arrefecido…
O explorar o desconhecido, desbravando o que se espraia perante os órgãos da verdade.
O suor escorrido e salgado que as mãos lambem na busca incessante de um prazer cada vez maior.
Os lábios vulneráveis deslizando pelas curvas excitantes, sentindo o gosto da pele, sugando a sensação da penugem.
As pernas entrelaçadas em movimentos ascendentes e descendentes, facultando o que de mais há de carnal em todo este prazer. Acompanhando-as, os braços tonificados acabados em mãos agarradas, ansiosas, selvagens.
Os olhares, o jogo, a troca. As cores intensas, os sentimentos profundos, o mundo que se esquece.
A respiração repetida, interrompida por alguns pontos altos, clímaxes.
…Prosseguir até à cozinha e beber um copo de água.
Gelar a memória.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
21 de Janeiro
Sinto-me capaz de falar de normalização ( os percevejos são mais do que eu e o sujeito . De certo nos renderemos ) , de conformismo ( aceito todos os termos e assino todos os tratados, dando a minha palavra de honra [que é translúcida aquando da aflitiva comichão] ) , e de obediência ( já me vejo a marchar , deitar , tapar até sufocar as bochechas e esperar pelo ataque da patrulha percevejal ) , mas ... não o vou fazer . Porquê ? Porque , na realidade , a felicidade encontra-se tão banalizada quanto o amor , que , se o que me esboça um sorriso no gesto não sendo este fruto do poder consumista, é o escrever aquando do rompimento da veia poética , adormecida pela das artes do corpo , e se isto é banal e pode colocar-se à venda por 80 euros ... Não quero ser feliz .
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
3 de Janeiro
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
2 de Janeiro
Provavelmente a primeira coisa mais acertada que disse em 2008 .